Surge na Inglaterra nos anos 60. Eram jovens operários que ouvem ska (uma espécie de reggae acelerado). Em 68 eles já constituem uma tribo que causava confusão nos estádios de futebol e nas ruas contra os hippies e gangues de motociclistas. O visual é formado por bota e suspensório (vestimenta de trabalho dos operários), cabeça raspada (para evitar contato com piolhos). Revoltados contra o sistema, pregam a rebeldia contra os patrões. Não há racismo (no princípio), pois, constitui-se de jovens brancos ingleses e jovens negros jamaicanos (operários na Inglaterra) que ouvem música negra e freqüentam os mesmos bailes jamaicanos.
1977 – Uma parte dos skinheads adere ao visual e à ideologia punk, são os punk-skin, que passam a freqüentar os mesmos shows. Surgem duas facções diferentes:
2 TONES (dois tons, branco e preto, anti-racismo e anti-fascismo). Participam de festivais como Rock Against Racism (rock contra racismo), organizados por partidos de esquerda.
NATIONAL FRONT, que cria sua própria organização Rock Against Communism, para apoiar bandas de extrema direita. Este grupo dará origem ao skinhead nazista.
Nos anos 80 os skinheads se dividem em dois grupos: CARECAS: dissidentes do punk, pelo fato de os punks terem-se tornado alienados, perdido o tom de protesto inicial, e se resumirem a drogas e sexo. Os carecas são nacionalistas; conservadores: valorizam trabalho, família, virgindade; são contra o uso de drogas; não são racistas nem antisemitas. Acusam a mídia de não separar a sua militância da militância dos white power, e difundir a falsa idéia de que todo skinhead seja nazista e que todo jovem nazista seja skinhead.
Crispim Luiz Martins disse...
Isso ai mano, muito legal o artigo....Valeu inte mais...