...se em algum momento nutrimos expectativas de perfeição, de que o amor pelo outro nos basta, que a paixão sobrevive a tudo, que até que a morte nos separe, amiga e amigo, sente aí que vou lhe dizer: caiu tudo por terra.

Relação a dois é um constante descobrir-se em lugares jamais imaginados; é descobrir o outro em lugares inesperados. Diria que é uma sequência de sustos entremeada por algumas doses de calmaria.

Vanessa é uma mulher muito mais incrível, hoje, do que aquela que conheci. {JÁ NÃO É A MESMA}

Carrega as mesmas essências, mas é outra mulher. {sem bem que agora com essências novas. kkk}

E amanhã, acredite em mim, será outra.

E depois outra.

E assim seguirá. {las que pensam...}

Talvez minha grande descoberta sobre estar junto com alguém seja esta: a que estaremos diante de alguém que vai mudar todos os dias e que isso nos revelará verdadeiramente suas luzes e sombras. {e é com elas que iremos nos relacionar}.

O mesmo serve para MIM.

Todo dia me transformo, recolho cacos, choro, conquisto, sigo, volto, caio, cato os cacos, fico inteiro um tempo, erro, cago, falo, calo – eita, estou contando minha vida inteira numa única frase – me apaixono de novo por aquela pessoa que se transformou bem diante dos meus olhos, não a reconheço, idealizo, desmorono, perdoo e sou perdoado, sigo.

Escolho seguir todo dia com Vanessa, até aqui, por motivos distintos e de forma distinta.

Hoje, 05 de setembro de 2020, diria que escolho seguir com Vanessa por ela ter se transformado numa mulher livre e diria também que escolho ficar com ela sabendo que ela é livre e que nossa relação não tem controle ou garantia alguma. {isso assusta os homens}

UFA!!!!! Sorte a minha!!!!! No mundo das buscas da perfeição (uma falácia/fake) encontrar um par que não é parte, é inteireza: tu. E que me olha também assim, inteiro. Imperfeitamente inteiro. Sorte a minha. Não é todo homem, não é [...]

Ps1: Eu que lute!!!!   ....lutando por você.

Ps2: Um marido absolutamente imperfeito, mas completamente disponível para ser. TE AMO.




Nosso amor é feito zinco. #ZN {explico}

Classificado como algo em transição ainda que estritamente não seja. É um elemento pouco abundante na crosta terrestre [temos notado isso nas relações que nos cercam], porém pode ser obtido com facilidade. [no nosso caso transborda...].

Nosso amor, como o zinco tem uma coloração linda arde no ar como chama. Sempre está protegido contra corrosões, sempre fornece uma capa protetora. Sempre nos isola de gente chata.

Nosso amor é como zinco quando também reage a qualquer coisa sem perder as propriedades fundamentais, não nos oxidamos nunca. Esse ato de reagir nos agiganta.

Também estamos abertos a sempre nos dissolver. Apresentamos grande resistência a deformações [nosso caráter é prova disso].

Enfim o nosso amor está preservado devido aos nossos sacrifícios mútuos. Nos preservamos um em favor do outro. ZINCO PURO.

Ps: é lógico que mesmo zincado os porquês continuam: 

porque apesar da torcida de muitos, a gente não tropeçou;
porque a justiça falha;
porque os filhos crescem;
porque a nossa fila sempre é a mais demorada;

porque alguém esqueceu que o fogo estava alto;
porque o agir correu muito e chegou antes do pensar;
porque o edredom virou panqueca;
porque tanta roupa para passar;

porque acabou o leite;
porque o time perdeu;
porque o micro-ondas não funciona mais;
porque a cama faz tanto barulho;

porque choveu;
porque nem sempre o livro termina como deveria;
porque o tempo passou depressa demais no fim de semana;
porque não deu pra viajar;

porque não tem mais sorvete;
porque não dá para brincar mais um pouco;
porque alguém deu as costas;
porque nem sempre temos asas;

porque era segunda-feira;
porque a água estava fria;
porque não era verdade;
Por que a gente fica triste?

Bom, porque às vezes algo sai errado.


Para esses momentos, quando a tristeza achar que pode entrar sem bater, guarde essa palavra: 

AMOR♥ 

♥Apesar de tantos porquês, vamos sim celebrar as risadas, os sorrisos, as gargalhadas. Vamos relembrar todos os cheiros, todos os perfumes, os olhares, os segredos...



...canção chamada Dueto: “Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas/Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos/Profetas, sinopses, espelhos, conselhos/Se dane o evangelho e todos os orixás/Serás o meu amor, serás, amor, a minha paz”. 
Chico Buarque, o autor. 

A gente é teimoso, tinhoso, persevera. A gente é leve, livre, voa. A gente se escuta, a gente silencia, a gente canta. A gente ri junto — que é melhor que falar a mesma língua. Ela é a melhor pessoa que conheço e, mesmo sem conhecer todas as pessoas que estão por aí, digo: ela é a melhor pessoa. Já achei que eu tinha sorte, já achei que eu nem merecia tanto, já achei que todos os desencontros que a gente viveu deveriam ter uma razão. E têm. Este reencontro eterno — seja lá o que o tempo queira dizer com isso, eterno. Sabe, filhos, precisava dizer isso antes que você entenda demais sobre a vida e tente arrazoar sobre coisas tão grandes quanto o amor. 

Ps: dane-se também as luas. [kkkkkk] - Feliz bodas de cerâmica. Te amo tanto... 


Ps: é os porquês continuam: 

porque apesar da torcida de muitos, a gente não tropeçou; 

porque a justiça falha; 

porque os filhos crescem; 

porque a nossa fila sempre é a mais demorada; 


porque alguém esqueceu que o fogo estava alto; 

porque o agir correu muito e chegou antes do pensar; 

porque o edredom virou panqueca; 

porque tanta roupa para passar; 


porque acabou o leite; 

porque o time perdeu; 

porque o microondas não funciona mais; 

porque a cama faz tanto barulho; 


porque choveu; 

porque nem sempre o livro termina como deveria; 

porque o tempo passou depressa demais no fim de semana; 

porque não deu pra viajar; 


porque não tem mais sorvete; 

porque não dá para brincar mais um pouco; 

porque alguém deu as costas; 

porque nem sempre temos asas; 


porque era segunda-feira; 

porque a água estava fria; 

porque não era verdade; 

Por que a gente fica triste? 


Bom, porque às vezes algo sai errado. 


Para esses momentos, quando a tristeza achar que pode entrar sem bater, guarde essa palavra: ♥AMOR♥ 

Apesar de tantos porquês, vamos sim celebrar as risadas, os sorrisos, as gargalhadas. Vamos relembrar todos os cheiros, todos os perfumes, os olhares, os segredos. Vamos perpetuar os toques, os gestos, os beijos, os suspiros, sussurros e desejos. (uiiiiiiiii!!!!!!!)


Jesus bem disse: 
“Ouvistes o que foi dito aos antigos; eu porém vos digo…” 

O deus pintado nas paredes do templo não combinava com o Deus que Jesus via. 

O deus sobre o qual ele falava era horrível às pessoas boas e defensoras dos bons costumes. Dizia que as meretrizes entrariam no reino à frente dos religiosos. Que os beatos eram sepulcros caiados: por fora brancura, por dentro fedor. Que o amor vale mais que a lei. Que as crianças são mais divinas que os adultos. Que Deus não precisa de lugares sagrados – cada ser humano é um altar, onde quer que esteja.

E ele fazia isso de forma mansa. Contava estórias. A uma delas deram o nome de Parábola do Filho Pródigo... é sobre um pai e dois filhos. Um deles, o mais velho, todo certo, de acordo com o figurino, cumpridor de todos os deveres, trabalhador.

O outro, mais novo, malandro, gastador irresponsável. Pegou a sua parte da herança adiantada e se mandou pelo mundo, caindo na farra e gastando tudo. Acabou o dinheiro, veio a fome, foi tomar conta de porcos. Aí se lembrou da casa paterna e pensou que lá os trabalhadores passavam melhor do que ele. Imaginou que o pai bem que poderia aceitá-lo como trabalhador, já que não merecia mais ser tido como filho. Voltou. O pai o viu de longe. Saiu correndo ao seu encontro, abraçou-o e ordenou uma grande festa, com música e churrasco. Para os pintores de parede, a estória poderia ter terminado aqui. Boa estória para exortar os pecadores a se arrepender. Deus perdoa sempre. Mas não é nada disso. Tem a parte do irmão mais velho. Voltou do trabalho, ouviu a música, sentiu o cheiro de churrasco, ficou sabendo do que acontecia, ficou furioso com o pai, ofendido, e com razão. Seu pai não fazia distinção entre credores e devedores. Fosse o pai como um confessor e o filho gastador teria, pelo menos, de cumprir uma penitência.

A parábola termina num diálogo entre o pai e o filho justo. Mas o suspense se resolve se entendermos as conversas havidas entre eles. Disse o filho mais moço: – Pai, peguei o dinheiro adiantado e gastei tudo. Eu sou devedor, tu és credor. Respondeu-lhe o pai: – Meu filho, eu não somos débitos. Disse o mais velho: – Pai, trabalhei duro, não recebi meus salários, não recebi minhas férias e jamais me deste um cabrito para me alegrar com os meus amigos. Eu sou credor, tu és devedor. Respondeu-lhe o pai: – Meu filho, eu não somo créditos.

Os dois filhos eram iguais um ao outro, iguais a nós: somavam débitos e créditos. O pai era diferente. Jesus pinta um rosto de Deus que a sabedoria humana não pode entender. Ele não faz contabilidade. 

Não soma nem virtudes nem pecados.

Assim é o amor. Não tem porquês. Sem-razões. Ama porque ama. Não faz contabilidade nem do mal nem do bem. Com um Deus assim, o universo fica mais manso. E os medos se vão. Nome certo para a párábola: “Um pai que não sabe somar”. Ou: “Um pai que não tem memória”.

Juliano Fabricio 
lendo Rubem Alves
(Sonhando em ter tempo para aprender a vagabundear.)


Hoje faz 8 anos que a Sophia nasceu. 

Nessa mudança que o tempo traz, a nossa surpresa e amor também crescem, tendo diariamente diante dos nossos olhos uma encenação por vezes tranquila, por vezes agitada, por vezes maluquinha e sempre cheia de vida, dando essa incomparável ideia divina que é dar vida. A história da Sophia é também a minha história e isso é uma maravilha...confiram:

Sophia é uma tímida esbaforida. Exatamente como eu.

Aquela figura atrapalhada que tenta não chamar atenção e acaba atraindo o dobro do apelo. Ela não consegue achar um par de meias bem em frente do seu nariz.

Sophia é uma maluquinha. Exatamente como eu.

Ela passa o dia inteiro falando, falando, falando. É sério...ela faz isso tomando banho, assistindo tv, comendo, mais ou menos uma hora antes de pegar no sono em sua caminha, durante todo o trajeto para visitar os avôs em Araguari e por incrível que pareça ela consegue conversar escovando os dentes.

Sophia é ansiosa. Exatamente como eu.

Para ir a algum lugar ou evento, não serve o amanhã, para ganhar um abraço, para combinar uma festa, briga e grita como uma louca. O que mais desagrada na história do mundo é a paciência. Tem uma pressa para ser feliz. O amor é para ontem, hoje é tarde.

Sophia é distraída. Exatamente como eu.

Não que tenha problema de atenção, é o contrário, um excesso de escuta, acompanha duas ou três conversas simultaneamente e pretende participar de todas. (Temos que ter até cuidado)

Sophia é criativa. Exatamente como eu.

Desenha como poucos e é apaixonado por leitura. Com certeza vai ser um subversiva.

Sophia tem meus olhos grandes e redondos, minha paixão por viver, meu receio de cachorros, minha curiosidade pelas geladeiras das avós, minha inclinação por roupas coloridas e extravagantes.

Mas sou mais pai quando minha filha não se parece comigo. Quando ela não me repete. Quando ela é ela e mais ninguém.

Sophia... Por isso hoje quero uma vez mais reafirmar que não iremos desperdiçar as nossas vidas correndo atrás de coisas passageiras, ao contrário nós escolheremos sempre ouvir e obedecer a Deus. Mesmo quando nosso coração vacilar ou mesmo quando nem tudo fizer sentido, com todas as nossas limitações e inconstâncias, conseguiremos permanecer de pé. 

Tenha a certeza de que não somos bons, aptos ou preparados. Simplesmente a misericórdia de Deus se estendeu sobre nós todos os dias e hoje é um dia desses. E você chegou a 8 anos e já faz parte disso tudo. 

E para terminar filha quero deixar uma frase pra você que é a mesma que sempre digo para a sua mãe. “filha tudo vai dar certo!!!”

Te amamos Sophia - Juliano Fabricio, Vanessa, José Miguel e Maria Flor.


//juntou Platão e Guimarães Rosa e vive repetindo: só sei que nada sei, mas desconfio de muita coisa// 

Nunca aceitei esta cadeira: pai-inspiração. 

Ser pai de três já é uma tarefa e tanto. Ser inspiração, impossível. Sempre preferi sentar na cadeira do lado oposto, de quem observa ao redor e se inspira nos outros.

Inspirar. Inspirei – puxei oxigênio para dentro dos pulmões e pensei na responsabilidade de ser pai. E pensei que a gente precisa mesmo deste outro oxigênio. 

Obrigado pelos filhos que vocês são e serão, 

Obrigado a cada pai que cruza o meu caminho é me inspira, 

Obrigado por dividir mesas, cervejas, angústias e conquistas. 

Enfim... obrigado por serem os melhores balões de oxigênio. 


E a vocês, filhos, mais do que a qualquer um, obrigado por me inspirarem a inspirar alguém, mesmo que não sejam vocês.

Juliano Fabricio
pai com muita transpiração/inspiração...

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