Nosso desafio está muito além da religião, da denominação, da teologia, do novo mover profético, do culto, da cantoria, do próximo congresso, da bajulação, do dia santo, da nova metodologia da hora, enfim...
Como corpo de Cristo devemos exercer essa autoridade em todos os espaços, todos os momentos, através de todos os seus discípulos e não de alguns “especiais”. Temos que lembrar também que esse projeto de redenção é para todas as coisas criadas por Deus, pessoas e criação como um todo.
Se a pregação de Cristo é de que o Reino de Deus chegou. Reino, pressupõe um novo estado, que pressupõe um novo jeito de ser gente, um novo jeito de se relacionar com o outro e um novo jeito de se considerar e agir nas estruturas sociais. Se a missão é integral, a mudança tem que ser percebida com a chegada desse reino. Se nada muda é porque infelizmente, só houve um proselitismo travestido de mudança de religião.
Na minha opinião isso é o que tem faltado na igreja evangélica brasileira. Temos muita ortodoxia em detrimento da ortopraxia, a crença politicamente correta que nada produz. (Ortodoxia - uma fé certa - Ortopraxia - uma prática certa)
Como disse certa vez René Padilla:
"a igreja que se compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino de Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito comunitário."
"O evangelho todo, para o homem todo"
foi o grito de Lausanne em 1974, e a este grito eu também faço coro.
Juliano Fabricio
Um fora de moda