1 – Amar a Jesus sobre todas as coisas.
2 – Entender que fazemos parte da Igreja, que é o Corpo de Cristo espalhado por toda a terra. Agir em parceria, considerando os outros superiores a si mesmo.
3 – Não se considerar melhor nem pior que ninguém, mas respeitas todas as mais diferentes expressões que buscam pregar o evangelho de Jesus Cristo.
4 – Nunca pensar que somos uma geração “especial”, mas lembrar que, obviamente, nas gerações que nos precederam, muitos entregaram suas vidas para que o evangelho pudesse chegar até nós.
5 – Não se preocupar com placas, denominações, conselhos ou coisas semelhantes que dividem o Corpo de Cristo.
6 – Amar a Igreja do Senhor, e não desejar expandir o “seu” ministério ou o nome da “sua” comunidade. Utilizar nomes apenas como identificação e referências, e não como estandartes.
7 – Não se preocupar com títulos eclesiásticos, nomes, honrarias e premiações, mas com uma autêntica vida cristã, observada e testificada num convívio cotidiano. Valorizar as pessoas não pelos títulos acadêmicos, mas por ver nelas o caráter de Cristo. Não se impressionar com boas oratórias ou com personalidades fortes, mas conhecer as pessoas por seus frutos e atitudes diárias.
8 – Não utilizar a vida ministerial como estratégia para promoções, enriquecimento ou reconhecimento pessoais. Não se deixar seduzir por aplausos ou reconhecimento. Saber que o dinheiro faz parte da vida do ser humano, mas que a Palavra do Senhor jamais pode ser mencantilizada.
9 – Utilizar os bens e finanças da comunidade em benefício de todo o grupo, e não apenas para a sua liderança ou para as infindáveis obras de ampliações das estruturas físicas das igrejas.
10 – Procurar atuar, principalmente, em locais onde a igreja ainda não penetra.
11 – Ter uma visão missionária e, assim, o desejo de enviar um número cada vez maior de missionários para diversas partes do Brasil e do mundo. Não pretender aglutinar um número cada vez maior de “convertidos” (transformados em meros expectadores) em um mesmo lugar, ou em um mesmo templo, mas mandar muitos obreiros para a grande seara.
12 – Não sacralizar as culturas judaica, americana e européia, mas resgatar e redimir a diversidade cultural espalhada por toda a terra.
13 – Incentivar e utilizar o potencial dos jovens em todas as áreas da vida da igreja.
14 – Buscar o conhecimento bíblico, o aprimoramento intelectual, o treinamento prático e uma constante informação de todos os assuntos pertinentes à humanidade.
15 – Ajudar cada um a descobrir seus dons pessoais, sua personalidade. Trabalhar na restauração da identidade única dada por Deus a cada pessoa, o que mostra a diversidade criativa do Senhor, e enriquece a manifestação do Corpo de Cristo. Lutar contra a massificação cultural dos cristãos, que faz todos se vestirem da mesma maneira, falarem sempre os mesmos jargões, e agirem sempre da mesmas limitadas formas, como se fossem robôs.
16 – Adotar sempre o modelo de uma liderança plural (formadas por pessoas reconhecidas e aprovadas pelo restante do grupo) em todos podem opinar, criticar, avaliar, sugerir. Uma equipe formada por pessoas que reconheçam a autoridade dos parceiros e se deixam admoestar umas pelas outras.
17 – Não transformar o ministério ou a comunidade em um “império pessoal” que busca cada vez mais ampliar os “seus domínios”.
18 – Nunca aderir a modismos superficiais ou simplesmente adotar modelos importados, mas, de todas as coisas, reter o que é bom.
19 - Nunca se afastar da simplicidade do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
CONTRACULTURA CRISTÃ - Cristianismo é, em sua essência, CONTRACULTURA. Além da grande obra de salvação e redenção da humanidade, Jesus quebrou diversos tabus e convenções, revolucionando todas as áreas da existência humana, desde a questão de relacionamentos interpessoais, ao relacionamento homem-mulher, a redenção da mulher na sociedade, o cuidado preferencial para com os fracos (órfãos, viúvas), a preocupação para com os pobres. Não é à toa que Jesus é considerado mártir também para grupos underground não ligados ao cristianismo: uns dizem que ele foi o primeiro hippie, outros dizem que foi o primeiro comunista (no melhor sentido de justiça social atribuído ao termo), outros dizem que Jesus foi punk etc. Infelizmente, porém, desde o século III, com a conversão do imperador romano Constantino ao cristianismo, a igreja cristã aliou-se, em diversos momentos, ao poder dominante, e sofreu todas as conseqüências, na maioria negativas, desse envolvimento. Assim, em diversos momentos da história percebe-se a igreja defendendo mais interesses ligados às classes dominantes do que as propostas transformadoras do cristianismo. Dentro do ramo evangélico, por exemplo, vê-se quão distante tornou-se a igreja do próprio significado da palavra protestante.