Em mais uma leitura dos evangelhos notei que Jesus tinha uma liturgia quando se reunia com pessoas e comia com elas. Em quatro momentos diferentes encontramos uma sequência de quatro verbos que descrevem o que Jesus fazia durante as refeições:
Na primeira multiplicação dos pães (Mt.14:13-21), na segunda multiplicação dos pães (Mt.15:32-39), na última ceia (Mt.26:26-29) e no jantar com os discípulos de Emaús (Lc.24:30). Os verbos são os seguintes: tomar, abençoar, partir e dar.
Ao assentarmos com Jesus à mesa, creio que, ainda hoje, Ele espera que esses verbos façam parte de nossa relação. Nossa própria vida deve assumir o “formato” dessa refeição. Vejamos:
Jesus toma o que levamos a ele – nosso pão, nosso vinho, nossos pecados, nosso trabalho, nosso dinheiro, nossas virtudes, nossa família, nossos sonhos … nós mesmos. Sempre que sentamos à mesa com Cristo, Ele toma o que entregamos a Ele.
Jesus abençoa e agradece o que levamos a Ele – Tudo o que entregamos Ele leva ao Pai. Jesus não critica nem rejeita nossa oferta. Não há valor material e sim valor de entrega. Tudo o que tenho e entrego é abençoado!
Jesus parte (ou quebra) o que levamos a Ele – Quantas vezes entreguei mas não entreguei? Quantas vezes não me sentei à mesa com uma atitude de auto-suficiência por dentro, mas com cara de santo abnegado por fora? Jesus procura o que está do lado de dentro. Quando meu orgulho é partido sou colocado diante de uma nova vida. Tudo o que está sobre a mesa ganha um novo sentido, pois não sou eu mais quem tenho domínio sobre nada daquela mesa e sim Aquele que está sentado junto comigo.
Então Jesus dá de volta – Jesus devolve o que levamos a Ele. O nosso Deus é um Deus doador e não centralizador. Ele me devolve, mas devolve um Juliano diferente, um Juliano transformado pela mesa, pelo pão e pelo vinho, pela carne e pelo sangue, pela cruz e pela ressurreição!
Jesus está em busca de companheiros para saborear uma bela e farta ceia! Que tal?
OBS1: O convite e pra todos...todos mesmo...
OBS2: Esse é o melhor momento. Pena que uma das coisas mais lindas que Jesus nos ensinos virou momento de exclusão e não de inclusão.
Juliano Fabricio







Unknown disse...
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