“E aproximaram-se os dias da morte de Davi; e deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo:
Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.” I Reis 2: 1 e 2
Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.” I Reis 2: 1 e 2
Os humanos se diferenciam dos animais por uma série de características. Dentre elas destaca-se a condição de inacabamento que nos marca desde que nascemos. Um animal nasce pronto para a jornada de sua vida. Aquilo que ele precisará ao longo dos anos já se encontra presente no momento que vem à luz.
Conosco as coisas não são assim. Nascemos humanos, mas nossa humanização vai se desenvolvendo ao longo do caminho de nossa existência. Como homens, experimentamos isso todo o tempo. Nascemos humanos, mas, nos tornamos homens ao longo da vida. Somos “Homens em formação”. Nossa masculinidade está diretamente relacionada com a educação (para o bem ou para o mal).
Fomos criados por Deus para sermos homens em toda plenitude. Para desenvolvermos nossa masculinidade em todo o seu potencial. Para sermos férteis como jardins floridos de toda sorte de cores, cheiros e sabores. Contudo, essa fertilidade precisa ser cultivada. Um jardim abandonado à própria sorte vira espaço de plantas selvagens e de espinheiros.
Assim somos nós homens. Nossa masculinidade abandonada, sem o devido cultivo que a educação opera, pode deixar de ser fértil para o amor, para a partilha e para o companheirismo. Tornando-se um espaço estéril marcado somente pelos espinheiros da violência, do egoísmo e da solidão.
Adaptado por Juliano Fabrício