Paulo refere-se a ele mesmo inúmeras vezes como um exemplo a ser “imitado” quando se trata de crescimento espiritual e maturidade (1 Co 4.16, 11.1; Fp 3.17, 4.19; 1 Ts 1.16; e 2 Ts 3.7, 9). O que vemos quando olhamos para Paulo como um exemplo? Ele faz três significantes declarações sobre ele mesmo durante seus anos no ministério que são elementos úteis da visão dele de crescimento espiritual.
O menor dos Apóstolos
No início do ministério de Paulo, durante três viagens missionárias, ele escreveu seis importantes epístolas: Gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, e Romanos. Em uma delas, Paulo faz uma declaração muito humilde sobre si mesmo – “Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus” (1 Co. 15.9). Paulo não se coloca em pé de igualdade com os outros apóstolos, como se fosse igual a eles. Em vez disso ele se denomina como “o menor dos apóstolos.” Vale a pena perceber essa dose significativa de humildade.
O Menor de Todos os Santos
Caminhando para o meio de seu ministério, durante a sua primeira prisão em Roma, Paulo escreveu Filipenses, Colossenses, Filemom, e Efésios. Em Efésios 3.8, sua humildade se aprofunda – “Embora eu seja o menor dos menores de todos os santos”. Paulo passa de “menor dos apóstolos” a “menor de todos os santos”. O que está acontecendo aqui?
O Pior dos Pecadores
No final de seu ministério e durante a sua segunda prisão em Roma, Paulo escreveu Tito e 1 e 2 Timóteo. No início de sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreve: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.” (1 Tm 1.15). Em algumas traduções diz “o principal dos pecadores”. Paulo soa como um fracasso espiritual, como se estivesse regredindo, e não progredindo, espiritualmente.
A trajetória de Paulo
Isso é maturidade de acordo com Paulo – se gloriar apenas na graça de Cristo e na nossa própria fraqueza
O verdadeiro crescimento espiritual
Juliano Fabricio via | Original aqui