Confiança define o que é viver pela graça em vez de pelas obras. Confiança é como andar em uma corda bamba de quinze metros e lá do topo ouvir alguém lá embaixo dizer: "Pule". O discípulo que confia tem essa confiança infantil num Deus amoroso. A confiança com efeito diz: "Pai, com base apenas no que me mostraste em teu Filho, Jesus, creio que me amas. Tu tens me perdoado. Tu me abraçarás e não me abandonarás. Confio, portanto, minha vida a ti".
Donald McCullough coloca a coisa da seguinte forma:
"A graça quer dizer que no meio da nossa peleja o árbitro apita anunciando o término da partida. Somos declarados vencedores e mandados para o chuveiro. Encerrados estão todos os esforços para obter- se o favor de Deus; cancelado está todo o suado empenho para garantir valor próprio; chegou ao fim toda a pressa competitiva de chegar na frente dos outros. A graça quer dizer que Deus está do nosso lado e que somos, portanto, vitoriosos, independentemente do nosso desempenho no jogo. Podemos partir tranqüilamente para o chuveiro e para a celebração com champagne."
O evangelho declara que, não importa quão dedicados e devotos sejamos, não somos capazes de salvar a nós mesmos. O que Jesus fez foi suficiente. A medida que nos mantemos santos pelos nossos próprios esforços como os fariseus ou neutros como Pilatos (não chegando jamais a dar o salto de confiança), deixamos que as prostitutas e os publicanos entrem primeiro no reino enquanto nós...
Juliano Fabricio