“Esta
é uma parábola para o tempo presente;” Hebreus 9:9a
A
história com o homem foi sempre assim. A primeira coisa que Deus fez, depois de
observar as pessoas ficando cada vez piores, foi destruir todos — todos exceto
um homem e sua família.
Passado
o dilúvio, ele entrou em aliança com Noé deste modo:
— Olhe, Noé, está vendo aquele arco-íris? Ele é a minha promessa de
que, mesmo que você, seus filhos e os filhos de seus filhos se afastem de mim
para buscar sua alegria, jamais destruirei todas as criaturas vivas como acabei
de fazer.
Qual
a idéia dele? Creio que foi esta: Revelar apenas que o seu juízo jamais poria
em risco o seu plano. Nunca poderia castigar
as pessoas para valorizá-lo acima de todas as outras alegrias. Entrou então em
aliança com Noé, o
primeiro de cinco acordos especiais com pessoas.
Os
anos se passaram. As coisas não melhoraram. A próxima fase da agenda de Deus
foi introduzida - a aliança abraâmica.
Ele apareceu a um homem e ordenou que partisse numa viagem. — Siga-me
— Deus disse — a um lugar que lhe mostrarei mais tarde. Tenho
um plano. Quero abençoar as pessoas por seu intermédio.
Embora
Abraão não soubesse disso quando a viagem começou, o plano era para Deus
colocá-lo num terrível apuro que só um milagre poderia resolver.
— Abraão, você vai ter um filho.
— Mas, Deus, minha mulher e eu não temos filhos. Meu
servo será então o meu herdeiro?
— Não! Confie em mim. Sei o que estou fazendo.
Deus
fez então um trato. Ele instruiu Abraão para cortar alguns animais e pássaros
em pedaços e dispô-los em duas fileiras, formando um caminho no meio.
O
costume da época de fazer aliança era aquele que exigia de quem andasse pelo
caminho fizesse a seguinte afirmação: — Corte-me em pedaços se não cumprir a
minha palavra. — Nessa ocasião, é surpreendente observar que Deus andou
sozinho pelo caminho, como se dizendo: — O Plano Dele está avançando. Garanto o
seu progresso até a execução final. — Deus imaginou um povo que, pela fé,
vivia nas trevas, um povo que; se achegaria
a ele não importava o que
acontecesse, por acreditar quê ele era o seu maior tesouro.
Com
o passar dos anos, os descendentes de Abraão por intermédio de Isaque, nascido
de Sara e Abraão quando tinham noventa e cem anos respectivamente, eram agora
os filhos de Israel. Deus os tirou do Egito, depois mandou que ficassem imóveis
diante de um monte a fim de ouvir a fase seguinte do acordo. Chamado, hoje, de Aliança Mosaica.
— As coisas vão ser assim: Pretendo ser o Deus de um povo
que não desejará nada mais senão a mim. Se for essa a sua intenção, vejam como
vão viver: Façam tudo que eu mandar, provem que me amam acima de tudo, e
providenciarei para que tenham uma vida boa. Façam o que eu quero e suprirei as
bênçãos que vocês querem. Esse é o acordo.
Ninguém cumpriu os termos. Ninguém pôde.
Em seu coração eles queriam uma vida melhor, mais do que queriam um relacionamento
com Deus; queriam uma vida boa mais do que queriam revelar a outros como Deus
é bom. Continuaram egoístas, dedicados a proteger suas próprias almas e
perseguir seus próprios interesses. Deus, então, os amaldiçoou. Colocou
dificuldades em suas vidas.
A
única solução seria Deus despertar o afeto por ele em seus corações que fosse
mais poderoso do que o vírus do pecado. Antes disso, ele fez avançar o seu Plano
com mais um arranjo preparatório,
chamado de Aliança Davídica. Ele a
fez com Davi, rei de Israel.
—
Davi — disse ele —, vou estabelecer um trono no meio de meu povo e providenciar
para que o meu homem o ocupe. Pretendo criar uma comunidade que dance de
alegria ao redor do meu trono, em minha cidade, com o meu homem em pleno
domínio. Você é uma figura desse homem. Seu trono durará para sempre.
Cada
uma dessas alianças avançou como uma parábola que aponta e de certa maneira
continuam hoje.
O arco-íris de Noé continua
ainda sobre nós. A terra não será destruída até que a nova raça seja removida.
Como Abraão, somos agentes de bênçãos para este mundo. Mas, a
nossa influência nunca depende de causas naturais. Ismael, filho de uma mulher
jovem e fértil, foi expulso. Isaque, o filho de dois velhos já distantes da
idade de concepção de filhos, é o nosso modelo. Só quando o Espírito opera
sobrenaturalmente por nosso intermédio é que o plano de Deus avança.
A lei que veio através de Moisés
está agora em nossos
corações. O acordo de Deus com Israel - faça as coisas certas e a vida
funcionará - foi abolido. Mas, a lei continua em pé. A diferença é que agora ansiamos pela
santidade; os requisitos da lei são agora a delícia de nossos corações. E nós
obedecemos a fim de gozar comunhão com Deus e não para tornar nossa vida
funcional. Essa a diferença. É um novo caminho.
O reino prometido a Davi está
agora presente.
Cristo já se encontra no trono e já reinamos com ele, embora não como será um
dia.
O
estágio final do Plano de DEUS na terra já foi instalado. Deus estabeleceu um
novo acordo com seu povo. É a nova
aliança, firmada no sangue de Jesus.
A
peça central deste novo arranjo é esta: Temos agora acesso direto a Deus a
qualquer tempo, em qualquer circunstância.
A
melhor esperança de acesso a ele, que leva a um encontro cheio de alegria,
ancorado na esperança, com cada membro da Trindade, já se acha no lugar.
Este
novo arranjo é eterno. Vai continuar até a vinda do último capítulo desta
história.
“Entende agora aonde DEUS quer chegar com a sua vida!!!!
Juliano
Fabricio