Vi esse vídeo no gutojardim.posterous.com. O vídeo vai mexer com quem vê, não da mesma forma que mexeu com a pessoa interpretada pela atriz do vídeo, porém traz a debate e reflexão nossas atitudes.
No mesmo post abaixo do vídeo estava escrito a frase abaixo:
"Talvez o peso e representatividade de uma foto marcante motivem uma intervenção internacional capaz de interromper uma guerra… Ou talvez não! Talvez melhor opção fosse tentar salvar uma vida e perder o registro… Ou talvez não! São questões que nunca terão uma resposta definitiva e uma verdade absoluta".
Posso dizer que discordo de punhos cerrados! Moralmente falando os fins jamais justificarão os meios quando vidas (vidas em geral, inocentes ou não) forem colocadas em jogo. E mais, o verdadeiro, maior e único movimento internacional capaz de parar uma guerra não usa uma bandeira institucionalizada, não se engessa pela burocracia e processos não resilientes, não se limita pelas barreiras regionais, culturais ou ideológicas, e por último não mede esforços nem sacrifícios, nem mesmo a custa da sua própria vida, para alcançar seu objetivo. E o melhor, esse movimento já vive naturalmente em cada ser humano ocidental ou oriental, negro ou branco, de esquerda ou de direita (essas questões bipolares são tão anos 90)... É um movimento em prol da vida que nos movimenta inconscientemente. É a moral natural, preexistente a qualquer questão de tempo e espaço e não se refere a nenhuma ideia de cultura e sociedade. É algo, como eu poderia dizer, roots!
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. Tiago 4:17
Quem sabe que deve fazer o bem, e não o faz, se torna responsável pelo mal. Santiago de Compostela (séc. I)
Juliano Fabricio