Um homem chamado Gordon Macdonald disse o seguinte: “você não precisa ser cristão para construir casas para os sem-teto, dar alimento para necessitados ou donativos para caridade. Você não precisa ser cristão para tentar fazer uma mudança política ou transmitir a legislação social. Também há outras tradições e professores que oferecem orientações morais sábias”.
O que a igreja tem de diferente que o mundo não possa conseguir em nenhum outro lugar?
Graça.
Falta graça. Em tudo é colocado um preço, olho por olho, dente por dente. Quais foram os seus últimos atos de graça? Quando foi a ultima vez que você abaixou a janela do carro e disse: “eu lhe perdoo por ter me cortado na frente”. Queremos revidar.
A graça não pode ser esquecida, ela é base do amor. Muitos cristãos infelizmente acabam repelindo as pessoas com atitudes insensíveis, impassíveis, intolerantes. Não são acessíveis e tem nojo de tocar o “leproso”. Constroem uma grande reputação religiosa, mas são incapazes de amar. Acabam não oferecendo ao próximo essa riqueza da vida que nenhum outro lugar possui.
João disse: “O verbo se tornou carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, glória como do unigênito vindo do Pai, cheio de graça e verdade”.
A graça morou entre nós, curou pessoas, festejou com cobradores de impostos, ladrões, prostitutas, e foi chamada amiga dos pecadores. A graça evitou jogar a pedra, saciou quem tinha fome. A graça que foi levantada no madeiro levando pecados pacientemente, deixou o tumulo vazio e está ao lado do Pai. Atos de graça.
Que possamos habitar nesse mundo doente, levando em nós a glória de Deus, repletos da verdade, com atitudes corretas, mas sem esquecer de estar cheios de graça, para que qualquer pessoa não deseje estar em nenhum lugar que não seja a família de Deus, onde ela será acolhida, aceita e amada.
Juliano Fabrício em outras fronteiras