Quando tinha 17 anos, ouvi sobre o Evangelho de uma maneira fantástica. Havia entendido realmente, o que aquela cruz significava. Tornei-me cristão e passei a me relacionar com Deus de maneira genuína. Era como se tivessem tirado o peixe do aquário e o lançado ao mar.
Já são alguns anos de experiência e caminhada ao lado de Cristo. Aconteceram muitas coisas até aqui. Eu experimentei momentos de rebeldia na minha relação com Deus, momentos de crise e de questionamentos sobre Aquele a quem eu havia entregado meu coração, momentos de alegria e de intimidade, momentos de transformação e mudança do meu caráter… É difícil explicar tudo o que vivemos!
Minha sensação é que a história não acabou. Ainda existe muita coisa por vir. Coisas que eu não compreendo. Mistérios. Incertezas. Diante de um futuro obscuro, a necessidade continua a mesma: Confiança!
Foi assim, quando me tornei cristão. Precisei confiar para me lançar. É assim até hoje. Se eu não confiar, a caminhada ficará prejudicada. Minha sensação é que Deus sussurra ao meu ouvido: “Você não viu nada, ainda… Há uma imensidão de mar, repleto de maravilhas! Você pode confiar em mim…”
Meu coração vibra de pensar nisso! Ouvir o convite de Deus me desafiando a prosseguir nesse grande aventura!
Eu não sei o que vem pela frente! Não sei quais serão os momentos difíceis. Às vezes, sinto medo. Mas, apesar de tantas incertezas, duas convicções são o alicerce do meu desejo de continuar:
Sei com Quem tenho andando e em Quem tenho crido! (II Timóteo 1:12)
Não quero voltar para o antigo aquário nunca mais! (João 6:68-69)
Como tem sido sua vida? Num “aquário” ou na “imensidão do mar”?
A vida no aquário é vazia, sem sentido! A vida no mar é cheia de aventuras, mas também cheia de perigos. É necessário a presença Daquele que conhece tudo e que sempre está dizendo: “Não temais!”
Juliano Fabrício em outras fronteiras