Essa é a pergunta tradicional de alguém que está perdido. Se a pessoa soubesse para onde ir, não precisaria fazer perguntas! Ah, e não adianta perguntar para quem também está perdido. Um cego nunca poderia guiar outro cego!
Você já esteve perdido? Sem saber se virava para a esquerda ou para a direita? Sem saber se seguia em frente ou se retornava?
A sensação do desconhecido é incômoda. A incerteza sobre onde estamos é aterrorizante!
É assim que as Escrituras descrevem o ser humano! Um ser que está perdido!
A primeira pergunta de Deus para o homem, após o pecado, foi: “Onde estás?” (Gn.3:9)
A resposta mais adequada seria: “Perdido!” Eis aí a nossa condição!
Isso explica Jesus dizendo ser o “Caminho” (Jo.14:6). Isso explica Jesus dizendo que veio buscar e salvar o que estava perdido. (Lc.19:10)
Certamente, se alguém está perdido, em qualquer sentido, há pouca probabilidade de chegar onde se quer. No entanto, a condição da perdição não é o mesmo que a consequência à qual ela conduz. Não estamos perdidos porque acabamos no lugar errado. Acabamos no lugar errado porque estamos perdidos!
Alguém perdido, torna-se inútil. Pense no que significa quando as chaves de sua casa ou do seu carro estão perdidas: são inúteis! Não importa quanto precise delas e deseje recuperá-las. Durante todo o tempo em que estão perdidas, são totalmente inúteis.
Sabe o que tudo isso significa?
Que somos seres tolos, achando que sabemos para onde estamos indo!
Não sabemos o que acontecerá depois da próxima curva! Não sabemos o que ocorrerá amanhã ou nem mesmo no próximo minuto!
Significa que, enquanto estamos perdidos, somos seres inúteis.
“… todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis…” (Rm.3:12)
“Por favor, você poderia me dar uma informação?”
Jesus é o único que poderia responder essa pergunta sem hesitar! O resto, tá todo mundo em dois grupos: os que estão perdidos e os que já foram encontrados!
Juliano Fabricio em outras fronteiras