Para João, o cerne do cristianismo não era uma doutrina herdada, mas uma mensagem nascida em sua própria experiência. E a mensagem que ele declarava era:
"Deus é am♥r" (1Jo 4:16).
Se perguntássemos a João: "Qual é sua primeira identidade, o senso mais coerente que você tem de si mesmo?", ele não responderia: "Sou discípulo, apóstolo, evangelista", mas:
"Sou aquele a quem Jesus ama".
Esse Jesus não é menos acessível a nós em seu atual estado ressurreto do que era para o discípulo amado em carne humana. Ver Jesus em carne e osso era um privilégio extraordinário, mas
"... Felizes os que não viram e creram" (Jo 20:29).
João nos ensina a conhecê-lo de uma forma que ultrapassa o mero conhecimento cognitivo.
[Que tremenda diferença reside entre saber sobre alguém e conhecê-lo!]
Enxergar Jesus pelo prisma dos valores de João oferece um vislumbre incomparável sobre as prioridades do discipulado. Nosso relacionamento com Cristo ergue-se como mais importante que qualquer outra consideração. O que estabelece sentido na comunidade cristã não é ofício, título ou jurisdição, dons carismáticos de línguas e cura ou a pregação inspirada, mas somente nossa resposta à pergunta de Jesus:
"Você me ama?".
Entendeu...
Juliano Fabricio
aprendendo desse amor