Vendo esse vídeo entendi uma vez mais que a percepção bíblica do evangelho da graça é a de uma criança que jamais experimentou coisa alguma a não ser o amor, de uma criança que tenta fazer seu melhor por ser amada. Quando comete erros, sabe que esses erros não põem em risco o amor de seus pais. A possibilidade de seus pais pararem de amá-la se ela não arrumar seu quarto nunca nem sequer lhe passa pela mente. Eles podem desaprovar seu comportamento, mas o amor deles não depende do desempenho dela.
Considere as palavras de Frederick Buechner:
"Somos crianças, talvez, no exato momento em que sabemos que é na qualidade de crianças que Deus nos ama, não porque tenhamos merecido seu amor, nem apesar de nossa indignidade; não porque tenhamos tentado, nem porque reconhecemos a inutilidade das nossas tentativas; mas simplesmente porque ele escolheu nos amar. Somos crianças porque ele é nosso Pai; e todos os nossos esforços, frutíferos e infrutíferos, de fazer o bem, de falar a verdade, de entender, são os esforços de crianças que, mesmo com toda a precocidade, são ainda crianças, uma vez que, antes de o amarmos, ele nos amou, como filhos, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor."
Juliano Fabricio - um pai em construção