Tenho meditado bastante a respeito das histórias da graça contadas por Jesus através das parábolas. E ainda assim, cada vez que me confronto com essas mensagens surpreendentes, percebo como o véu da desgraça ainda obscurece minha visão de Deus. Uma dona de casa saltando de alegria pela descoberta de uma moeda perdida não é o que vem naturalmente à mente quando penso em Deus. Mas essa é a imagem na qual Jesus insistia.
A história do Filho Pródigo, afinal, aparece numa série de três histórias (a ovelha perdida, a moeda perdida e no final a do filho perdido), todas destacando o mesmo ponto. Cada uma delas destaca o sentimento de perda, fala da alegria da redescoberta e termina com uma cena de júbilo. Jesus diz realmente:
"Você quer saber como é ser Deus? Quando um desses seres humanos me dá atenção é como se eu tivesse acabado de encontrar minha propriedade mais valiosa, que eu considerava perdida para sempre".
Para o próprio Deus é como se fosse a descoberta de toda uma vida. É estranho, mas a redescoberta pode tocar-nos mais profundamente do que a descoberta.
Essas imagens dão um mero vislumbre de como deve sentir-se o Criador do Universo quando recebe de volta um outro membro de sua família. Nas palavras de Jesus: "Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende".
Juliano Fabricio



