“Se você encontrar mel, coma apenas o suficiente para que não fique enjoado e vomite… Comer mel demais não é bom, assim como não é bom buscara a própria honra… Quem está satisfeito, despreza o mel, mas para quem tem fome, até o amargo é doce.” Provérbios 26.16,27 e 27.7
É, já deu pra perceber que Salomão gostava de mel. Preferências gastronômicas à parte, as lições que tais metáforas ensinam são importantes.
Somos seres feitos para o que é bom, saudável, belo, funcional, saboroso. Infelizmente a existência humana é marcada pela desorganização que gera confusão em nossos sentidos, ou seja, não reconhecemos as realidades como elas são. Além de não sabermos reconhecer limites de experimentação das realidades, pois ora estamos além, ora estamos aquém e discernir a medida certa é uma arte.
Nem o excesso nem qualquer coisa, pois corremos o risco de enjoarmos do que é bom ou de consumirmos o que não presta como se fosse “manjar dos deuses”.
A grande questão é que Deus, longe de ser estraga-prazeres, sabe o que realmente precisamos como alimento existencial e está nos oferecendo através da fé e da valorização das suas pequenas bondades. Ele sabe o mel que precisamos para dar sabor à vida.
Juliano Fabricio lendo@provérbios via ®Alexandre Robles