DENTRE OS MUITOS TÍTULOS messiânicos conferidos a Jesus — alguns usados por seus contemporâneos, outros outorgados pela Igreja primitiva, como Senhor, Mestre, Salvador, Redentor, Rei, Soberano, Messias —, tenho me apegado ao de "MESTRE".
Quando olho para trás e vejo os passos que dei na difícil estrada de minha vida, lembro-me da condição em que estava antes de encontrar Cristo. Recordo o vazio que sentia enquanto vagava sem rumo de um relacionamento a outro, de um bar a outro, buscando alívio para a solidão e o enfado de meu coração ressequido.
De repente, Jesus apareceu do nada e minha vida começou de novo. De um zé-ninguém, que não se importava com nada além do conforto pessoal, tornei-me alguém, um discípulo amado que se preocupa com pessoas e coisas.
A prometida paz que o mundo não provê encontra-se num relacionamento apropriado com Deus. A auto-aceitação só se torna possível quando confio radicalmente que Jesus me aceita como sou.
Enfim... Encontrei um senso de direção e propósito, uma razão para pular da cama pela manhã.
Jesus passou a ser meu Mestre, meu Professor. Com paciência infinita, ele esclareceu o sentido da vida e proporcionou vigor em meio à fadiga de meus dias de derrota. Não posso e não vou esquecer o Grande Mestre que me conduziu das trevas para a luz do dia.
Ele não é uma fuga da realidade, mas o Caminho para profundas verdades.
Juliano Fabricio
eterno aprendiz