Confesso que tem momentos que queria que estivéssemos vivendo no período anterior a reforma protestante.
Calma que eu EXPLICO...
Nesse período a igreja católica tinha o habito de vender a entrada nos céus, inclusive esse foi uns dos primeiros questionamentos referentes à questão das Indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da salvação). As indulgências serviam para garantir essa entrada. Acho que não justifica, porem o povo queria algo eterno.
Hoje, pôs-reforma protestante a coisa descambou, pois com essa proliferação da teologia da prosperidade, o que o cara quer é viver aqui na terra mesmo, e olha que o apostolo Paulo advertiu que quem vivesse assim seria o mais infeliz de todos, por viver só para essa vida. O problema é que a oferta e tentadora. Oferecem o apartamento, a solução financeira, carros, vida sem dor, família restaurada, isenção de doenças e o céu????? Há esse não é tão importante assim, pois a propaganda é sempre a do “AQUI e AGORA”.
O que dizer da história do Rico e o mendigo Lázaro? (no final quem se deu mal foi o rico)
O que dizer da realidade de vida do Aposto Paulo? (especialista em afundar barcos)
E da proposta tentadora que um tal já ofereceu: “tudo isso te darei se prostrado me adorares?" (enfim... fuga de ofertas tentadoras)
Essas mentiras trazem falsas seguranças espirituais, baseadas nas obras, no saber, no compreender, nas mecânicas dos ritos e sacrifícios, e em toda sorte de confiança naquilo pelo e contra o que JESUS morreu.
Isso é que dá inventar doutrinas e mais doutrinas e empurrá-las na goela dos homens como pílulas de salvação desenvolvidas no laboratório de “Genéricos da Igreja”.
Lembre-se: o amor de Deus não é feito de indulgências modernas para uma vida sem sentido nesse mundo.
Deixo uma dica: Fugam dos “pseudos-evangélicos” que fazem sacrifícios aos deuses do dinheiro e da prosperidade, que fazem culto às instituições, que dão reverência a essa teologia pagã, que acreditam na visão/unção de semi-deuses e do culto a tudo o mais que retire da vida a GRAÇA do sentir e do crer.
Quem conheceu o evangelho jamais entraria nessa Teologia da prosperidade, pois isso é uma crendice diabólica.
Juliano Fabricio
#prontofalei