“É dentro do nosso sofrimento, e nunca fora dele, que Jesus entra em nossa tristeza, toma-nos pela mão, puxa-nos gentilmente fazendo-nos ficar de pé e nos convida a dançar.
E descobrimos o caminho da oração, como o salmista:
“Converteste o meu pranto em dança” (Salmo 30:11),
porque, no âmago da nossa tristeza, encontramos a graça de Deus".
“Se nos voltarmos para Deus, sem nos rebelarmos contra nossa ferida, permitimos que Ele a transforme em bem ainda maior. E deixamos que outros se unam a nós e descubram isso conosco”.
“Conforme formos levando a Deus nossas feridas – honestamente, e não superficialmente – algo de mudança em nossa vida pode começar a acontecer".
"Descobrimos que Deus é aquele que nos chama para a cura. Percebemos que toda dança de celebração deve entrelaçar pesar e benção num mesmo passo alegre”.
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"Muitos de nós somos tentados a pensar que, se sofremos, a única coisa importante é o alívio da dor.
Queremos escapar a qualquer custo.
Mas quando aprendemos a mover-nos através do sofrimento, em lugar de tentar evita-lo, vamos aceita-lo de modo diferente. Estaremos dispostos a deixa-lo ensinar-nos. Começaremos, até mesmo, a perceber como Deus pode usa-lo.
O sofrimento deixa de ser aborrecimento ou maldição de que temos de fugir sem poupar esforços, para tornar-se um caminho para uma realização mais profunda.
Basicamente, lamentar significa enfrentar o que nos fere na presença daquele que pode curar."
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"O ativismo provém da incredulidade que insiste em que Deus não pode operar ou agir, e quer substituir a suposta morosidade ou inércia de Deus por nossas atividades.
Mas deveríamos saber que o que fazemos para ajudar, servir e ministrar não tem o poder de criar nada sem Deus, mas é a nossa resposta ao que Deus já está criando."
“Transforma meu pranto em Dança”, Henri Nouwen