Anunciando a si mesmas como dotadas de talentos extraordinários e impelidas por uma formidável mentalidade de “crescimento industrial”, as chamadas igrejas/franquias a cada dia atraem milhares de pessoas em seus enormes anfiteatros.
Usando as últimas estratégias de crescimento eclesial, métodos organizacionais e técnicas de mercado, as igrejas desta espécie são consideravelmente cheias de êxitos no engrossamento de suas fileiras. Proporcionam programas de espetacular adoração nos meios de comunicação, serviços religiosos ao estilo de reuniões espirituosas, efeitos visuais de alta tecnologia, discursos motivacionais onde prometem o que não conseguem cumprir, apresentações dramáticas com coreografia teatral, frequentes visitas de anunciadas celebridades cujo roupagem sempre é ajustada por cores coordenadas, e inumeráveis grupos de interesse diversos, destinados a satisfazer todas as necessidades do consumidor. [ufa!!! Puro Pragmatismo]
As igrejas/franquias oferecem ao público recursos religiosos de mercado de massa, com a exigência de um compromisso mínimo, baixa visibilidade e pouco custo. Dito de forma simples, o movimento das modernas igrejas/franquias é edificado sobre o paradigma comercial corporativo, que usa o enfoque mercantil para edificar o reino de Deus.
Infelizmente os crentes que são atraídos a estes “McDonald's” do mundo religioso organizado, vasto e atraente, dificilmente encontrarão um lugar em seu coração para uma simples e não extravagante reunião, centrada ao redor da pessoa de Jesus apenas. [muito simples]
Dito claramente, as técnicas modernas utilizadas para comunicar o evangelho, com frequência são exatamente tão carnais quanto o sistema do qual supostamente pretendem libertar as pessoas.
Desta maneira, o evangelho torna-se trivial, comercializado e fica esvaziado de seu poder, considerado tão apenas como mais um “produto” em nossa cultura obsedada e consumista.
Juliano Fabricio em:
"Triste constatação de um Administrador Cristão"