Nossos “movimentos” sempre ficam no caminho do movimento de Deus
“O reino de Deus não começa com nossos movimentos ou protestos. Ele é a revolução anterior a todas as revoluções, assim como é anterior a ordem vigente”. Barth
Os homens nunca podem fazer do “ponto de vista de Deus o seu próprio ponto de vista partidário” e portanto, nenhum grupo ou indivíduo simplesmente se coloca do lado de Deus contra os outros...
Todas as diferenças humanas – entre religiosos e irreligiosos, os morais e imorais – tornam-se relativas...
O reino de Deus não é “uma rebelião dentro do velho período de existência, mas o nascer de um novo”; não é “um desenvolvimento com possibilidades prévias, mas a nova possibilidade de vida. ” Portanto, há uma clara distinção entre o reino de Deus e todas as tentativas humanas de reforma...
Mas também há uma clara distinção entre este Reino e a religião e as possibilidades morais dos homens:
“eles não criam nada de novo”
Todos os grupos, tendências e “movimentos” cristãos de nosso tempo não podem continuar com o que estão fazendo. [Com eles,] “tudo sempre foi determinado sem Deus... [o que significa que,] qualquer coisa que se siga, não pode ser uma nova ação ou ajuda na parte de Deus. Em últimos casos, tudo isso vai se provar como uma reforma, ou a velha situação com uma nova máscara.
Do ponto de partida de Deus, quaisquer grupos que se levantem nesse sentido, são mais um obstáculo do que uma ajuda, pois continuam a iludir as pessoas sobre a necessidade de chegar ao Seu reino.
Nossos “movimentos” sempre ficam no caminho do movimento de Deus;
nossas ‘”causas” atrapalham a Sua causa;
a riqueza da nossa ‘vida’ impede o crescimento tranquilo da vida divina no mundo...
O colapso da nossa causa deve demonstrar que a causa de Deus é exclusivamente da responsabilidade dEle.
Enfim... É onde nos achamos hoje. ” (Infelizmente)
Juliano Fabricio
Lendo algumas coisas do cara ai de baixo
Eberhard Busch (1937-), pastor e teólogo reformado suíço, foi o último assistente pessoal de Karl Barth na Basiléia até 1968. De 1969 a 1986, Busch pastoreou uma comunidade reformada em Argau, na Suíça. Desde 1986 é professor de Teologia Reformada na Universidade de Göttingen.



