Filhos
P.s. 1: uma das grandes alegrias de conviver com todo tipo de gente é poder confrontar ideias, mas saber que obrigatoriamente teremos que continuar convivendo com as pessoas que discordam de nós. Política começa assim. Acho que estão no caminho certo.
P.s. 2: Virar o mundo de ponta-cabeça. Sabe por que? Porque é hora de lutar contra a permanência. Hora de reinventar o mundo. Desinventar a nós mesmos.
P.s. 3: Aqui a gente olha primeiro para o outro, antes de olhar no espelho. É no outro que nos reconhecemos, evoluímos, criamos em nós os sentimentos de respeito e tolerância – que anda escasso. Outra coisa, aqui em casa a política é para o bem-estar coletivo. Os indivíduos aqui são respeitados, mas apenas à medida que também respeitem a opinião do outro, que saibam ouvir, olhar nos olhos. Sem isso, não há diálogo. Não há exercício político que funcione diante da truculência, sabe? É como se a gente estivesse sempre aberto para ouvir o outro, filhos, mas só se ele falar – e não rosnar. [Lembrem-se disso!!!]
P.s. 4: A grande vantagem de ter governantes que tenham o mínimo de respeito com a maioria excluída (e não com as minorias acomodadas nos seus devaneios de riqueza, de compra, de posse – de, enfim, pensamento raso, egoísta e, sobretudo, insensível) é garantir uma certa preocupação com a vida de quem mais precisa – em detrimento da prática reacionária de olhar para a vida de quem já tem mais do que precisa. [Acreditamos nisso]
Juliano Fabricio
porque eles precisam apenas ser lembrados...