Para os que não conhecem bem o mundo religioso, uma metáfora secular se faz necessária.
O movimento evangélico funciona mais ou menos como uma feira livre.
Cada banca disputa um nicho de mercado em livre concorrência.
O diferencial está na mercadoria, no preço, na comodidade e, claro, na capacidade do vendedor de cativar o cliente.
Sendo assim, o aparente companheirismo, ou o espírito corporativo, entre as diferentes igrejas desaparece na necessidade de sobreviver.
Os evangélicos encarnam, na religião, o neoliberalismo do capitalismo.
Vale a máxima:
Quem não tem competência não se estabelece.
Entre evangélicos, existe pouca cooperação e muita rivalidade – cada um por si.
Afirmo isso para esclarecer que não existe um único movimento evangélico, mas vários.
Ps1: Falo do que vi e vivi.
Ps2: Em seu único momento de raiva, JESUS destruiu uma fera livre dessas.
Ps3: A charge acima fala por si.
Juliano Fabricio
{o administrador}