Atualmente não conheço paralelo para a vida de Jesus.
Certamente seu estilo tem pouco que ver com o dos modernos pastores de multidões, com suas tendas e estádios, suas equipes de reconhecimento, cartazes e campanhas de puro marketing, suas apresentações realizadas eletronicamente. Seus pequenos bandos de seguidores, sem ter base permanente de operações, vagueavam de cidade em cidade sem uma estratégia muito discernível.
“As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”, disse Jesus. Se vivessem nos tempos atuais, com as dificuldades dos sem-teto, Jesus e seus discípulos talvez fossem incomodados pela polícia e forçados a seguir em frente.
O grupo que Jesus liderava funcionava sem escritórios nem qualquer outra propriedade, e aparentemente sem diretoria, salvo um tesoureiro (Judas). Financeiramente, parece, mal tinham o que comer.
A fim de arranjar dinheiro para pagar os impostos, Jesus enviou Pedro a pescar. Tomou emprestada uma moeda para ressaltar uma verdade acerca de César e teve de pedir emprestada uma jumenta na única vez em que optou por não viajar a pé. Quando seus discípulos caminhavam pelos campos, colhiam espigas dos grãos plantados para comer as sementes cruas, aproveitando-se das leis mosaicas que levavam em consideração os pobres.
Enfim, o seguiam porque era um mestre excepcional. Os discípulos eram atraídos pelo poder magnético de suas palavras, elas eram curtas, precisas, terríveis e cheias de refrigério.
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Segue: copia e-mail
De: Jesus
Para:Discipulos de João Batista (primo)
Vão dizer a João o que viram por aqui. Digam-lhe que há pessoas que venderam seus cães-guias e estão observando pássaros. Digam-lhe que há pessoas que trocaram suas bengalas de alumínio por botas de andarilhos. Digam-lhe que os desanimados se transformaram em pessoas empreendedoras e uma porção de pessoas exaustas está vivendo pela primeira vez na vida.
[parafraseado por Frederick Buechner]
Juliano Fabricio
Insistindo em um JESUS de boas!!!