Estou convencido de que Jesus foi um revolucionário, mas existe muito mais a conhecer sobre ele além desse aspecto. Jesus ensinou sobre amar o próximo, contudo ensinou sobre muitas outras questões. Jesus foi atrás dos proscritos e dos grupos à margem da sociedade, mas fez muito mais que isso. As gerações emergentes respeitam todos esses fatos sobre Jesus, porém há muito mais a ser descoberto.
Quando penso em Jesus, penso no Deus trino, eterno em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – que coexistem eternamente, na mesma natureza, iguais entre si no poder e na glória, todos os três possuindo os mesmos atributos e perfeições (Deuteronômio 6.4; 2 Coríntios 13.14). essas palavras podem soar um tanto técnicas para a maioria das pessoas, mas as ideias são tão difíceis de captar que termos técnicos às vezes transmitem melhor a mensagem que reações emocionais.
Penso em Jesus como aquele que foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria (Lucas 1.26-31). Foi um rabino judeu (João 1.38), um mestre que assombrou as pessoas com sua sabedoria e ensino cheio de autoridade (Mateus 7.28,29).
Penso em seu coração rasgando-se de compaixão pelo povo (Mateus 9.36) e em como chorou por ele, mesmo por aqueles que o rejeitaram (Lucas 19.41). Penso no Jesus que defendeu os pobres, os marginalizados e os oprimidos (Lucas 4.18,19; Mateus 19.16-30; Lucas 14.13; Mateus 25.31-36).
Penso naquele que se posicionou firmemente contra o legalismo religioso de seus dias (Lucas 20.19,20).
Penso naquele que não somente bebeu vinho, mas também o providenciou (João 2.1-11).
Penso naquele que não se deixou abrigar junto a um amontoado de santos, nem apontou os erros da cultura, mas passou tempo e ceou com pecadores (Mateus 9.10).
Penso no Jesus que foi tentado e compreende a tentação, apesar de não ter pecado (Hebreus 4.15; 1 Pedro 2.22). Penso no Jesus que foi enviado por Deus por causa de seu amor grandioso pela humanidade, a fim de assumir nosso pecado (João 1.1,2,14,19; 3.16-21).
Penso no Jesus que arrematou nossa redenção por meio de sua morte na cruz como sacrifício substitutivo e depois ressuscitou corporalmente dos mortos (Romanos 3.24; 1 Pedro 2.24).
Penso no Jesus que apareceu aos discípulos, declarando que tinham a missão não de criar uma comunidade focada em si mesma, não de ficar reclamando do mundo, mas, antes de sair e, com poder do Espírito, viver uma vida missional, levando a luz do próprio Cristo às pessoas (Atos 1.28).
Penso no Jesus que vê a sua igreja como noiva (Apocalipse 21.2,9) e ama a igreja, mesmo quando ela o decepciona.
Penso no Jesus que subiu aos céus e agora está exaltado à direita de Deus, onde, como nosso Sumo Sacerdote, intercede por nós e serve como nosso defensor (Atos 1.9,10; Hebreus 7.25; 9.24).
Também penso – e isso me devolve a sobriedade – no Jesus que um dia voltará para julgar os vivos e os mortos (1 Pedro 4.5; Romanos 14.9; 2 Timóteo 4.1).
Jesus é o nosso amigo e amigos dos pecadores, mas é também um juiz justo que um dia atribuirá a todos nós as responsabilidade pela nossa maneira de viver. Precisamos ter uma visão equilibrada de Jesus, sendo cautelosos para não alternar entre os extremos.
OBS: definição de VINTAGE
Dan Kimball em seu livro Eles amam Jesus mas não a Igreja via