É de Andrew Marin a definição mais ful­gu­rante de amor que jamais ouvi: amor, explica ele, é 
«a expressão men­su­rá­vel de com­por­ta­men­tos não-condicionados».

«AMOR»
«a expressão men­su­rá­vel de com­por­ta­men­tos não-condicionados»

Se amar for de fato prover expressões mensuráveis de comportamentos não-condicionados, quem se mostrará pronto a amar? 

Porque, se for assim, amar não seria você aprovar a conduta de dois caras sentados de mãos dadas no banco da sua igreja, mas seria você respirar fundo e não condená-los por eles estarem ali. 

Amar não seria você concordar com as posturas de um amigo a respeito de qualquer assunto, mas seria concluir que o seu compromisso mútuo com o amor basta para vocês continuarem juntos no mesmo caminho. 

Essas seriam expressões genuínas de comportamento não-condicionado. Porque quando não estamos defendendo o amor estamos defendendo meramente a nossa convicção, ou pior, a nossa reputação – e até os pecadores confessos fazem o mesmo. 

Qualquer homossexual poderia nos ensinar a amar mais e melhor. [tem um grande amigo que faz isso muito bem]

Cristãos que frequentam as passeatas gay costumam fazê-lo para levar cartazes que dizem coisas edificantes tipo DEUS ODEIA BICHAS ou VÃO ARDER NO INFERNO

Será que nosso papel, já que estamos falando de AMOR não seria ir a essas passeatas com cartazes que dizem apenas ME DESCULPE – e pedir a quem quiser ouvir desculpas por todo o ódio que já foi derramado sobre os homossexuais no nome daquele que nada tem a ver com o ódio.

Enfim... Precisamos com urgência aprender com Jesus a não dar respostas simples para questões complexas. E essa postura (precisamente como no tempo de Jesus) desperta por vezes a indignação de gente dos dois lados do muro.

E aprender com o Jesus dos evangelhos que um discurso polarizador não deve ser jamais alimentado. Todo discurso aplicado ao extremo (e os discursos tendem aos extremos) gera esterilidade, hostilidade e desumanização. A ferida dos ódios resultantes só pode ser estancada pelo remédio do amor – o amor que é uma orientação: ao mesmo tempo uma escolha e um destino.

Juliano Fabricio 
Inspirado na história de Andrew Marin
[um ex crente homofôbico militante que descobriu o amor]

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