Quando Jesus começou a ensinar publicamente, sua mensagem incomodava especialmente os religiosos, em boa parte porque se tratava de uma denúncia de uma prática religiosa legalista e manipuladora, mas não só isso.
Também, porque seu ensino atingia apegos emocionais e culturais importantes.
Ao relativizar o Templo, o Sábado, as cerimônias e a própria cidade de Jerusalém, por exemplo, Jesus estava mexendo com lembranças, histórias, linguagem e relações. Todos temos muita dificuldade em abrir mão de nossa bagagem afetiva e transformamos essas bagagens em Dogmas Religiosos a fim de que ninguém os altere.
Por isso afirmamos que certos instrumentos e certos ritmos musicais não podem ser executados na igreja porque são ou parecem ser profanos, quando na verdade estamos apenas nos agarrando em desespero à cultura de nossas lembranças afetivas, diante do que é novo.
Para seguirmos a Jesus precisamos fazer morrer nossos apegos afetivos com nossas tradições religiosas e familiares. Entende porque até nisso, seguir a Jesus implica em morrer para o passado a fim de viver uma nova vida?
#cuidados:
1 - Quando doutrina e vida colidem, a doutrina deveria perder.
2 - A experiência religiosa é perigosa... porque ela coloca você diante de uma armadilha...
a armadilha de achar que você é bom é a armadilha de achar que todo mundo que não é da sua religião é mal!!!
Juliano Fabricio
Sempre aprendendo com Alexandre Robles