A graça é a condescendência de Deus de vivermos ainda sobre um estado de graça a despeito da nossa incompreensão e ignorância quanto a ela.
Uma vez que a graça é todo um processo interno que se passa na alma do ser humano, e não basicamente uma metodologia verificável na personalidade do individuo, ela sempre será vista conforme a capacidade e entendimento particular de cada um.
A graça é um ato comum e indivisível de Deus feito no ser do homem, mas manifesto conforme as muitas formas de expressão da personalidade do homem nestas infinidades de possibilidades de experiência de existência humana.
Portanto a graça não é conceito a que se deve crer corretamente para se ser salvo, mas procedimento espiritual feito no homem sem a necessidade da sua exata verificação, visto que o que si é possível observar dela, se da apenas no campo das suas ilimitadas experiências como conseqüência do que si é feito no mais intimo do ser do homem.
A verdade total desta graça é vista somente por Deus, e não se impõe na tirania de um conceito doutrinário em que se é necessário crer perfeitamente para se ser alvo desta graça, mas procedimento que apesar de único e absoluto é operado, percebido e vivenciado na relatividade da subjetividade humana.