Muitas vezes, a retórica que usamos para descrever nossa vida em Cristo exibe apenas uma leve semelhança com o que realmente somos.
Orgulhamo-nos do que estamos oferecendo, pois isso esconde o que estamos sonegando.
Permitimo-nos acreditar que, só porque somos capazes de um sentimento piedoso, somos capazes de amar. Thomas Merton descreve muito bem o que quero falar:
“Uma dimensão dessa conveniente espiritualidade é nossa total insistência em ideais e intenções, em completo divórcio com a realidade, com as ações e o compromisso social. Tudo o que interiormente desejamos, tudo com o que sonhamos, tudo o que imaginamos: isso é o belo, o divino e o verdadeiro. Pensamentos bonitos são suficientes. Eles substituem tudo o mais, incluindo a caridade, até mesmo a vida em si.”
Sinceridade significa procurar tornar o homem externo cada vez mais de acordo com o homem interno; ser simplesmente verdadeiro consigo mesmo, de forma que nenhum aspecto humano possa nos tornar falsos. Isso é transparência.
Enfim... Gosto muito de uma frase que ouvi do Ariovaldo Ramos em uma aula:
“Em Jesus de Nazaré vemos Deus como é, e os seres humanos como deveriam ser". (Pacto de Lausanne).
Esse é o nosso alvo!!!!!!!
Juliano Fabrício na nova série #provocações