...escrevo sem meias palavras:
...Olhe para sua vida e veja como você tem preenchido seu vazio com pessoas. Como conseqüência, elas lhe deram uma "chave-de-braço". Veja como elas controlam seu comportamento com aprovação ou desaprovação. Detêm o poder de aliviar sua solidão com companhia, de enviar seu espírito para as alturas com elogios e de trazê-lo às profundezas com crítica e rejeição. Olhe para si mesmo, gastando quase todos seus momentos apaziguando e agradando pessoas, estejam elas vivas ou mortas. Você vive pelas normas delas, se conforma a seus padrões, busca sua companhia, deseja seu amor, morre de medo de ser ridicularizado, anseia por seu aplauso, submete-se mansamente à culpa que colocam sobre você; fica aterrorizado em contrariar a moda ao vestir-se, falar, agir e até mesmo pensar. Mesmo quando as controla, observe como você depende delas e é escravizado por elas. As pessoas se tornaram uma parte tão grande de sua existência que você nem sequer consegue imaginar uma vida que não seja afetada ou controlada por elas.
O pecado dominante em sua vida tem sido a recusa covarde de pensar, sentir, agir, reagir e viver a partir do seu “eu” autêntico, por medo de ser rejeitado. Não significa que não crê mais em Jesus. Ainda crê nele, mas a pressão dos pares limitou as fronteiras da sua fé. Nem significa que não ama mais a Jesus. Ainda o ama muito, mas às vezes ama mais outras coisas, especialmente a imagem que construiu de si mesmo. Qualquer limite auto-imposto à fé em Jesus e ao amor por ele inicia inevitavelmente algum tipo de traição. Marcha a passo cerrado com os apóstolos intimidados: "Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram" (Mt 26:56).
As opiniões alheias exercem uma pressão sutil, mas controladora, sobre as palavras que diz. A tirania de seus pares controla as decisões que toma e as que se recusa a tomar. Tem medo* do que outros podem dizer.
Peter G. van Breeman identificou muito bem este medo*:
Esse medo de ser ridicularizado paralisa mais eficientemente do que o faria um ataque direto ou uma crítica ríspida e sem rodeios. Quantas coisas boas deixam de ser realizadas por causa de nosso medo da opinião alheia! Ficamos imobilizados pelo pensamento: o que os outros dirão? A ironia de tudo isso é que as opiniões que mais tememos não são as das pessoas que realmente respeitamos e, ainda assim, essas mesmas pessoas influenciam nossa vida mais do que gostaríamos de admitir. Esse medo enfraquecedor de nossos pares pode criar uma mediocridade estarrecedora.
Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus? João 5:44
Fica ai a dica para os que se conformam!!!!
Juliano Fabrício na nova série #provocações
[toda semana uma nova provocação]
[toda semana uma nova provocação]
Hermes C. Fernandes disse...
Isso só pode ser transmimento de pensação...rs
Preguei sobre isso no último final de semana.
ótimo artigo, meu mano! Parabéns.