Os religiosos (fariseus) falsificaram a imagem de Deus, transformando-o num eterno e tacanho contador que registra tudo num livro-caixa, cujo favor podia se ganhar somente através da observância escrupulosa de leis e regulamentos. A religião se tornou um instrumento para intimidar e escravizar em vez de libertar e fortalecer
A alegre celebração da criação e da aliança, enfatizada pelos profetas, desapareceu. Os meios se tornaram os fins. (Neste ponto reside a genialidade da religião legalista: tornar secundárias as coisas primárias, e primárias, as secundárias.)
O que se intromete entre Deus e o ser humano é a nossa moralidade melindrosa e a pseudopiedade.
Não são as prostitutas e os cobradores de impostos que acham do arrependimento a coisa mais difícil: é o devoto, que sente não ter nenhuma necessidade de se arrepender, seguro por não ter transgredido as leis.
Os religiosos (fariseus) investem, de forma pesada, nos gestos religiosos extrínsecos, nos rituais, nos métodos e nas técnicas, gerando, supostamente, pessoas santas intelectualmente censuradas, mecânicas, sem vida e tão intolerantes com outros quanto consigo, pessoas violentas, totalmente opostas à santidade e ao amor, "o tipo de pessoa espiritual que, consciente de sua espiritualidade, continua a crucificar o Messias". (conhece alguem assim?????)
Jesus não morreu nas mãos de assaltantes, estupradores ou assassinos. Ele caiu nas mãos bem-lavadas de pessoas profundamente religiosas, dos membros mais respeitados da sociedade.
Em vez de uma história de amor, eles fizeram que a Bíblia fosse vista como um manual de instruções.
Espero que você não pense assim!!!
Juliano Fabrício na nova série #provocações
[toda semana uma nova provocação]