Há vários estudos contemporâneos sobre as causas e efeitos das redes sociais em nosso comportamento atual, seja pela foto posada para o Instagram, a foto clichê para o Facebook ou um check-in do Foursquare em algum lugar hype, e se tudo isso vier acompanhado de likes e comentários.. nossa! É a glória! Ops, é a glória pra quem?
Se a foto feita pro Instagram foi pensada, manipulada, editada, legenda e hashtags pensadas meticulosamente, se a foto da viagem incrível postada no Facebook não representa 10% das experiências que você teve, mas teve que postar pra dizer: “Eu estive lá!”, se o check-in no Foursquare as vezes é feito ao lado do verdadeiro local, ”pegando” a área de wi-fi emprestada e marcando você próprio no local sem nem estar lá.
Ok, esses são extremos, mas resolvi colocá-los para mostrar que tem algumas coisas erradas em nossa atual estrutura social e em como manipulamos a forma como gostaríamos de mostrá-la aos nossos amigos, colegas, famílias e todo um círculo social. Mas calma, não sou contra a tecnologia e as redes sociais, elas estão aí pra nos ajudar e beneficiar de várias maneiras, a questão é que não podemos achar que por conta das redes sociais nos tornaremos pessoas de alguma forma mais sociais, ledo engano, pois na teoria quanto mais ficamos conectados online, menos são as interações sociais e reais. E é aí que, em meio a tantos amigos virtuais, as redes sociais parecem ser a solução para um medo que todos temos: a solidão.
E com isso atingindo nosso modo de pensar, no estilo “Eu compartilho. Portanto eu existo”. Esse é o enfoque da brilhante animação intitulada The Innovation of Loneliness (A Inovação da Solidão, em tradução livre), inspirado no livro da psicóloga Sherry Turkle: Alone Together, onde ela analisa como os nossos dispositivos e personalidades on-line estão redefinindo a conexão humana e a comunicação, e nos convida pensar profundamente sobre os novos tipos de conexão que queremos.
via: hypeness
