"Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário.
Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus. Provérbios 30:7-9
Desde muito cedo que presto atenção nos últimos desejos das pessoas que estão chegando perto da morte. Servem-me de filtro. Geralmente, quando se sabe que vai morrer, valoriza-se a vida de um modo diferente. Sentimos saudades, arrependimentos, nos alegramos com boas recordações e temos certezas que antes não tínhamos.
Em tais situações as pessoas tendem a valorizar amigos, sabores, cheiros, trivialidades. Dificilmente alguém ainda se importará com aparências e vaidades.
A oração de Salomão é um exemplo disso. Vou pedir a Deus que me dê uma vida cheia de significado, verdade, realidade, sinceridade. Não quero mentiras e falsidades, quero ser eu mesmo, quero ter ao meu lado pessoas reais, verdadeiras, não quero o que é virtual, ilusório, falso.
Também quero equilíbrio, serenidade, perenidade. “Não quero nem luxo nem lixo”, quero o suficiente, o bastante, apenas para que eu não seja exposto aos perigos dos pólos, nem da riqueza, que gera o fastio na alma, nem da pobreza, que massacra a alma forçando-a a lutar por aquilo que é aquém de tudo o que fomos feitos para viver e realizar.
Quero isso, verdade e equilíbrio.
@provérbios Adaptado das meditações do ®Alexandre Robles