Nossa cultura prega com blasfêmia que o resultado líquido é realmente a última linha.
Ministérios cristãos são avaliados pelo tamanho de seus orçamentos.
A aposentadoria é discutida com apreensão em termos financeiros.
A riqueza nos sensibiliza.
Dispomo-nos a enormes esforços a fim de impressionar favoravelmente os endinheirados e prósperos.
O valor de uma pessoa é medido pela grana que ela gera.
O $dinheiro$ assume dimensão espiritual.
A estatura na comunidade é determinada pelo tamanho e pela localização da casa, a qualidade do automóvel, etc.
As palavras de Jesus: "Não acumuleis tesouros na terra"; "Não vos preocupeis com o dia de amanhã"; "Não podeis servir a Deus e a Mamon" — parecem inconcebíveis à maioria de nós.
Talvez a dimensão mais obscura da acumulação de riqueza seja a exploração de mão-de-obra barata a fim de produzir os bens supérfluos aos quais nos habituamos. Se você tomou uma xícara de café hoje de manhã, como eu, com certeza já participou disto.
Somos corajosos o bastante para ser um sinal de contradição ao consumismo por nossa fé viva em Jesus Cristo?
Estamos comprometidos o bastante com esse evangelho de modo a nos tornarmos uma corrente contrária à maré dominante?
Juliano Fabricio em
uma triste constatação