O cristianismo...
“cresceu pela absorção da fé e do rito pagão; tornando-se uma igreja triunfante ao herdar os modelos da organização e o gênio de Roma...
Os judeus lhe deram a ética cristã,
os gregos lhe deram a teologia,
Roma lhe deu a organização; tudo isso,
misturado com uma dezena de crenças absorvidas de rivais, originou a síntese cristã”.
“Quando o cristianismo conquistou Roma, a estrutura eclesiástica da igreja pagã, o título, as vestes do Pontifex Máximus... e o esplendor da cerimônia imemorial, passou como sangue materno para a nova religião.
A Roma cativa capturou seu conquistador”.
Todo isto pelejou grandemente contra a maneira de Deus com respeito à sua Igreja. Quando Jesus entrou no drama da história humana, Ele eliminou o ícone religioso profissional tanto quanto a forma hierárquica de liderança. Como uma extensão da natureza e da missão de Cristo, a Igreja Primitiva foi o primeiro movimento na história dirigido por “leigos”. Mas, com a morte dos Apóstolos e dos homens treinados por eles, as coisas começaram a mudar.
Desde então a Igreja de Jesus Cristo tem buscado seu modelo de organização eclesiástica das sociedades em que foi colocada. Isto sucedeu apesar da advertência de nosso Senhor de que Ele iniciaria uma nova sociedade de caráter único. Contrastando surpreendentemente com as providências do Velho Testamento feitas no Monte Sinai, nem Jesus, nem Paulo impuseram um modelo organizacional fixo para a nova Israel.
Vale a pena lembra o grande teólogo Karl Barth que disse corretamente, “o termo ‘leigo’ é um dos piores do vocabulário religioso e deve ser eliminado da conversação cristã”
[Vale a pena essa reflexão provocante do Frank A. Viola em CRISTIANISMO PAGÃO]