I Still Haven’t Found What I’m Looking For foi um antídoto intencional para o tipo de arte presunçosa que implica que tudo na nossa vida pode ser acertado após uma rápida oração de fé. Vivemos entre dois grandes eventos – a cruz e a vinda do reino – e, como tal, vivemos em tensão. Não estamos tão desajeitados como estávamos, mas não estamos tão asseados como estaremos. Sobre o que Cristo já realizou, a música é inflexível:
“Você quebrou os grilhões, abriu as algemas,
Levou a cruz, de minha vergonha;
Você sabe que creio nisso.”
Levou a cruz, de minha vergonha;
Você sabe que creio nisso.”
Sobre o que Ele realizará um dia, a música é igualmente clara:
“Creio na Vinda do Reino;
Então, todas as cores serão uma.”
“Creio na Vinda do Reino;
Então, todas as cores serão uma.”
Mas ao mesmo tempo, Bono está consciente das contradições e compromissos. Ele pode falar com a voz de um anjo, mas ainda pode estender a mão para o diabo. Chegou ao topo da montanha, mas ainda está correndo.”
“As pessoas esperam que você, como cristão, tenha todas as respostas, quando, de fato, o que você tem é uma nova seŕie de perguntas… Acho que a música I Still Haven’t Found What I’m Looking For é um sucesso porque ela não é uma afirmativa no sentido comum de uma música evangélica. Ela é inquieta, contudo, há uma alegria absoluta em algum lugar.”
Bono Voz
Bono Voz
Juliano Fabricio e Trechos extraídos do livro Cristianismo Criativo?