Creia, você sempre encontrará pessoas mais ricas, mais bonitas, mais talentosas e mais novas do que você. Portanto, não cobice, não inveje e desista de tentar copiar a vida dos outros – possivelmente essas pessoas sequer gostem de si mesmas.

Não acredite cegamente em ninguém. O coração humano é ambíguo e, muitas vezes, paradoxal. Na alma misturam-se bondade e corrupção, grandeza e mesquinhez, ódio e consideração. Aplausos podem tornar-se gritos de “crucifica-o” numa velocidade impressionante. Bajulação pode maquiar rivalidade patológica.

Ame seus inimigos – pelo menos eles foram honestos com você. O inimigo leal merece mais respeito do que o amigo desleal.

Cuidado, não fale demais. A sabedoria milenar ensina que como maçã de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita com prudência; se exceder, nunca hesite voltar atrás e admitir que falou bobagem.

Não se desgaste, gerindo apenas o caráter. Uma biografia depende também da reputação. Caráter tem a ver com valores e reputação, com o que os outros sabem – e comentam – a respeito de cada um. 

Todavia, o caráter corrige possíveis distorções na reputação, mas a reputação jamais corrige o caráter.

Prefira a discrição. Buscar fama, aplauso ou proeminência tem um componente luciferiano. Nunca queira aparecer a qualquer custo. Muitos não cogitam, a fama vulnerabiliza. Quanto mais exposto, mais suscetível de se ferir nas pedras arremessadas pelos medíocres. Todos têm telhado de vidro. Os discretos se submetem ao juízo de Deus – que é misericordioso -, mas a popularidade favorece o juízo humano – muitas vezes inclemente.

Respeite o perigo do dinheiro. A riqueza não é um poder neutro. Jesus tratou a riqueza como uma divindade chamada Mamon – um ídolo pagão. Ninguém está isento de esforçar-se para manter o dinheiro humilhado – quem titubear, perde a alma.

Não tenha medo de duvidar. Crer é humano e duvidar, divino. Somente os tolos não questionam. Dúvida não é sinônimo de incredulidade. Mente quem diz nunca ter duvidado. Procede do próprio Deus a ordem: Venha, pode me arguir.

Não se flagele ao errar. O erro faz parte dos processos pedagógicos – procure tão somente aprender e amadurecer com os equívocos.

Pare de levar-se tanto a sério. Ria de si mesmo e seja prudente ao zombar das tontices alheias. Ninguém é totalmente normal. Cada um precisa talhar a própria senda, mesmo que seja necessário sulcar a pedra.

Juliano Fabricio em:
 meu herege favorito
 [Ricardo Gondim]

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