Nas pessoas que clamam ter uma fé inabalada, o farisaísmo e o fanatismo são frequentemente a prova infalível de que a dúvida provavelmente foi reprimida ou de fato ainda está atuando secretamente.
A dúvida não é superada pela repressão, e sim pela coragem.
A coragem não nega que a dúvida está aí; mas ela aceita a dúvida como expressão da finitude humana e se confessa, apesar da dúvida, àquilo que toca incondicionalmente.
A coragem não precisa da segurança de uma convicção inquestionável. Ela engloba o risco, sem o qual não é possível qualquer vida criativa.