Primeiramente não levo em conta a ênfase “evangélico/pentecostal e suas ramificações” no diabo como ente onipresente, onipotente e onisciente — pois é assim que como criatura ele é tratado na prática por muitos desses.
Como não levo em conta a afirmação acima e com uma ênfase diferente sei que o Diabo existe; assim como sei que milhões e milhões de homens/diabos existem também; os quais, na maioria das vezes, são os que determinam a História da Civilização; a qual não é feita de Gandhis, de Madres Teresa ou de Paulos, mas de Neros, Calígulas, Domicianos, Gengis Kans e Hitlers.
Além disso, dou também Graças a Deus que o Diabo não tenha sido ainda aniquilado em razão de que em quase toda família humana, empresa humana, sistemas políticos, ou poderes conhecidos neste mundo, etc… — eu enxergue todos os dias milhões e milhões de diabos; sim, de criaturas que existem contra Deus, o amor e a vida; e que, em tais existências só se pode ver a imagem e semelhança de Satanás; posto que existam para realizar os desejos homicidas, egoístas, caprichosos, mentirosos, enganadores, aproveitadores, gananciosos, manipuladores, dissimuladores, narcisistas e perversos do Diabo; seja oprimindo como humanos as suas próprias famílias, seja como governantes despotizando povos, seja poderosos controlando os tesouros e recursos naturais ou destruindo-os; ou ambicionando serem os senhores dos destinos humanos…
Assim, a paciência do amor de Deus para com o Diabo é equivalente à paciência do amor de Deus para com a Humanidade!
O fato é que o homem foi se tornando tão semelhante ao Diabo [...] que o Diabo foi se tornando semelhante ao homem; e, você, durma com o barulho louco de tal constatação!
Desde o Éden que o homem aprende consciente e inconscientemente com o Diabo — e isto por vias, meios e modos diferentes —, e, em menor escala, o Diabo também aprende com o homem; posto que se trate de um encontro entre criaturas.
Desse modo, o Amor Divino que exerce paciência com a diabice humana, dando oportunidade de retorno à sensatez, é, ainda que nos pareça chocante, a mesma que trata o resto da criação e das criaturas com a mesma Graça; o que fará com que o Dia do Juízo se torne mais do que inapelável.
“Se Jesus, no poder do Espírito, expulsava demônios e atraía os perdidos, a Igreja imersa em religiosidade espanta os perdidos e atrai os demônios.”
Pense nisso!!!
Juliano Fabricio bebendo da fonte do polêmico Caio Fábio