A verdade poucas vezes declarada é que muitos de nós têm um anseio por Deus e um aversão a Deus. 

Alguns de nós buscam-no e fogem dele ao mesmo tempo. Podemos observar regras com todo o rigor e raras vezes faltar a uma reunião, e um caso de amor com Jesus simplesmente não ser o nosso forte.

Tenho críticos e não são poucos que protestam contra o fato de eu escrever demais sobre o AMOR de Deus e não o bastante sobre o pecado, o juízo, o inferno etc...

Segundo eles, sou desequilibrado, doentio e um pouco insano.

Embora eu me reconheça e declare culpado dessa última acusação, estou confiante de que Deus levantará outros desequilibrados, doentios e insanos para gritar comigo em alta voz:

[O amor de Deus é loucura!]

Enfim... isso é apenas parte de quem sou. O restante é um aglomerado de paradoxos e contradições.

Creio em Deus de todo o meu coração. E, em determinado dia, quando vejo uma menina de 9 anos estuprada e assassinada por um maníaco sexual ou um menino de quatro anos de idade morto por um motorista embriagado, chego até mesmo a me perguntar se Deus existe.

Como já disse muitas vezes, dirijo-me a ele e fico desanimado. 

Amo e odeio. 
Sinto-me melhor quando me sinto bem. 
Sinto-me culpado de não me sentir culpado. 
Sou escancarado, e sou fechado em mim mesmo. 
Confio e desconfio. 
Sou verdadeiro, e ainda mantenho os meus jogos. 
Isso é o que sou.

Muito do que me foi apresentado como real em dias passados, percebo agora, não passa de ficção. O deus ranzinza dos humores oscilantes, o deus preconceituoso e parcial com católicos, o deus irritado e desgostoso com crentes, o deus guerreiro da guerra “justa”, o deus instável da moral casuística, manifestando sua desaprovação de nossas pequenas fraquezas, o deus pedante dos espiritualmente sofisticados, a meríade de deuses que me aprisionam na casa do medo, da culpa ou da ganância; e a lista poderia continuar...

Deve ser por isso que muitos acham que a graça é arriscada demais e outros dizem que é boa demais para ser verdade.

No final todos querem saber se ultrapassaram os limites de seu crédito com Deus.

No meu caso de insanidade intensa tenho total certeza que irei sempre repetir que:

...o AMOR sozinho é digno de crédito e que o verdadeiro DEUS de amor irrestrito corresponde ao JESUS da minha nada mole jornada.

Falei tudo isso pra no final como uma oração dizer: Não entendo, mas amo você…

Juliano Fabricio
Meu Deus como eu amo você...

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