Só conhecemos o Jesus que nos ensinou a bem-aventurança de chorar, todas as outras ideias sobre o Cristo são construções teológicas. [essas construções cansam...]
Na encarnação de Jesus temos o modelo de serviço para a igreja – que não deve cobiçar poder político, riqueza humana ou prestígio midiático. [parece que não entenderam...]
Jesus não insistiu em formar uma instituição. Em várias narrativas, ele devolvia as pessoas ao mundo delas. Por que o Nazareno liberou tantos para voltarem para casa? [pergunte-se...]
Não era necessário adesão institucional. [durma com um barulho desses...]
As exigências de Jesus para tornar-se discípulo não tinham consistência programática.
Isto é, para alguns, ele sugeria que o seguissem, para outros, que distribuíssem o que possuíam entre os pobres, para outros, que guardassem a fé. Para muitos, que praticassem o amor.
...uma mulher perde uma moeda e procura – um pastor perde uma ovelha, abandona o restante e vai atrás da que se perdeu – um pai perde um filho, porém não vai atrás. Prova incontestável de que Jesus não adota métodos e maneiras engessadas de agir. [...oi igrejaaaaa!!!!! Entendeu????]
{sem regras}
Essa sistematização do que é necessário para tornar-se cristão aconteceu em uma época bem posterior da história. Com o passar do tempo, vieram os catecismos, os ritos de passagem e os vários imperativos religiosos; todos estranhos ao que Jesus considerava suficiente para dizer que determinada pessoa seria, ou não, filha de Deus.
Essa confusão toda restabeleceu a ideia de mérito, de uma graça que é condicional. E, em certos círculos religiosos, estas condições se proliferaram tanto e ficaram tão rígidas que se tornaram opressivas.
Enfim para você que insiste nas {regras} e na tal meritocracia, fica um alerta shakespeariano:
Se você for dar a cada um o que merece, quem escapará do açoite? Hamlet, Ato 2, Cena 2
Por fim alguns lembretes e lamentos:
• Os tapa-olhos teológicos não caem com facilidade.
• Por que vocês violam o mandamento de Deus por amor à sua tradição? - Jesus Cristo
• Cuidado para que nenhum homem te corrompa por filosofias, regras e mentiras que não levam a parte alguma, por tradições e normas humanas que não vem de Cristo. -Paulo de Tarso
• A experiência provê a dolorosa prova de que as tradições, uma vez engendradas, são primeiramente tidas como úteis, depois consideradas necessárias, até finalmente serem transformadas em ídolos. Todos têm que se curvar diante delas ou haverá punição. J.C. Ryle
• Enfim... a futilidade das filosofias e teologias. Aceitar ou rejeitar a existência de Deus não é importante. O que conta é ter o gosto e a alegria que a vida dá. A discussão dos filósofos e teólogos que tentam provar que estão certos, e dizer que são grandes pensadores, são todas fúteis. Ps: já passei dessa fase.
Juliano Fabricio
{sem regras}