{Sempre fui um questionador}
Não tenho simpatia para com as ditaduras, seja ela política, ideológica ou religiosa.
Esse status de total absolutismo me provoca, não gosto de todo mundo pensando e vestindo igual, sem contar as famosas imposições.
Prefiro a dúvida, a crítica, o pensar. Não aceito pacotes fechados. Amo a liberdade!
Abomino injustiças, seja ela qual for.
Não suporto sistemas e esquemas totalitários, [gente metida a Deus],
A futilidade me causa asco.
Sempre fui de classe baixa, tipo pobre mesmo, filho de professora, conheço a dura estrada empoeirada da vida, nunca fui apadrinhado, não sei o que é o privilégio de ter "as costas quentes".
Sempre amei a subversão! Amo tudo que é, que não afirma sua existência no que tem, mas no que sabe ser.
Tenho paixão e gasto tempo com gente que já viveu mais do que eu, que carrega nos cabelos brancos a experiência do tempo. Adoro seus conselhos e até aquela dose de desilusão que acompanha os que já se gastaram na luta.
Estudei em escola pública, andei de busão. Nessa guerra urbana entre sair de casa e não saber se volta. Cheguei onde estou sem ser indicado por figurões.
Ultimamente dizem que desafio pequenos impérios. Só continuo de pé.
Quero estar acompanhado de gente assim, profetas malucos que desafiam o status quo. De gente que se contorce com as mesmas dores que atingem os oprimidos. Quero acreditar que um dia, da massa que não pensa, surgirão pequenos gritos. Quero ser contato com o exército dos subversivos.
Que não me venham apregoar a morte das tentativas!
Sou subversivo, morro acreditando!
{Como alternativa subversiva, ofereço esse texto a todos que querem viver pela fé e não por mera "religião", para os que reconhecem que muitas das inflamadas questões teológicas da igreja de hoje não são nem inflamadas nem teológicas; que não vêem o cristianismo como código moral nem como sistema de crenças, mas como caso de amor; que não esqueceram que são seguidores de um Cristo crucificado; que sabem que segui-lo quer dizer viver perigosamente; que querem viver o evangelho sem concessões; cujo maior desejo é ter isso vivenciado e impressos na própria vida.}
PS.!.! A imagem acima fazendo alusão ao filme cult Laranja Mecânica [Clockwork Orange] é só pra me lembrar que não sou cobaia de experimentos destinados a refrear meus impulsos de ser humano e para também não me tornar impotente para lidar com a violência que me cerca.
Juliano Fabricio
um subversivo!!