Dia desses fiquei surpreso ao ver a quantidade de pessoas próximas que diminuíram a frequência à igreja. Na quase totalidade dos casos, ñ identifiquei nenhum tipo de crise de fé. Por que isso acontece cada vez +?
Tentei listar algumas hipóteses:
1- Segundo o Barna Research, as pessoas permanecem numa comunidade principalmente por conta dos relacionamentos que mantêm. Quanto maior a igreja, menor o número de amizades e, por consequência, essa "cola" tem menor eficiência.
2- Desconexão. Na internet nos habituamos a receber estímulos múltiplos simultaneamente. Nos cultos exige-se pelo menos 40 minutos de total concentração p/ ouvir a prédica de alguém. Em algumas circunstâncias, quem salva ñ é Cristo e, sim, o smartphone.
3- Ainda no quesito "eu vejo o futuro repetir o passado", o formato dos cultos é o mesmo há dezenas de anos. O datashow ainda ñ foi capaz de quebrar, por exemplo, a monotonia da seção de avisos. Seminários ensinam a exegese de textos bíblicos, mas ñ preparam os futuros líderes p/ a "exegese cultural" recomendada por Erwin McManus.
4- Em vários lugares muitos percebem que são apenas plateia/financiadores de projetos egoicos que nem sempre têm a ver c/ o Reino. O que ocupou + tempo na retrospectiva de 2013 em sua comunidade: testemunhos dos membros ou números? A resposta define se você é liderado por 1 pastor ou por 1 CEO da fé.
5- Visão míope. Ufanismos tipo "conquistar o mundo" e "saquear o inferno" hj motivam poucas pessoas. Quantos pastores são capazes de envolver pessoas em projetos coletivos revolucionários? Segundo Tony Campolo, "em momentos de crise, Deus levanta líderes carismáticos". Onde estão eles?
*Ao contrário do que acontece c/ as pregações, aqui vc tem a oportunidade de ampliar a lista ou mesmo discordar dela, desde que ñ toque no ungido que vos provoca.
Quem continua a lista?
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