Somos livres em virtude da liberdade com que Cristo nos libertou.
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou" (Gl 5:1).
Os cristãos devem ser tratados pelas autoridades religiosas como homens e mulheres livres, não como escravos. Somos seres humanos responsáveis com a capacidade de tomar decisões racionais. A obediência esclarecida (não cega) é o ideal. Há profunda consciência de que o segredo fundamental de Jesus era seu soberano respeito pela liberdade humana. Ele nunca tentou tornar as pessoas virtuosas contra a vontade delas.
Essa é a traição essencial. A igreja institucional está sendo desleal à lei de seu "ser" sempre que viola a liberdade.
Sempre que uma figura de autoridade busca suprimir a liberdade, ele ou ela estão se colocando (mesmo que inconscientemente) em oposição a Cristo e sua igreja. Deus criou-nos em sua própria imagem porque queria serviço livre e responsável.
Quando a virtude da obediência é reduzida a padrão de dominação e submissão, produzimos covardes treinados em vez de pessoas cristãs.
Chega de impedimentos, medo, culpa, pressão, ameaças de punição e também de tentar controlar e manipular os outros "para seu bem", sabendo perfeitamente que não é assim que Deus trabalha entre seu povo.
Paulo escreve:
"Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2Co3:17).
Juliano Fabricio
vivendo uma liberdade irritante.